No suplemento Ípsilon do jornal Público de 22-03-2024 (p. 30), o cronista António Guerreiro escreveu o seguinte:
“Ora, mesmo colocando a hipótese fantasiosa de que a questão das alterações climáticas era resolvida, que as energias limpas iam libertar-nos de um dia para o outro da estufa sufocante, em que é que melhorava o estado de habitabilidade do planeta se a sexta extinção em massa continua o seu curso, se os ecossistemas terrestres e marítimos estão a degradar-se irreversívelmente, tendo já entrado em colapso em muitas regiões do planeta? Perante tudo isto, acenar com a bandeira da “crise climática” como se esse fosse o maior problema ou até o único é quase irresponsável.”
O nosso planeta continua a aquecer a um ritmo alarmante mas a maioria dos homens continua a viver despreocupadamente, o que me lembra a fábula da rã que foi cozida sem dar por isso (prcurar no Youtube: A Rã Olivier Clerc).
No filme Titanic (1997), a orquestra continuou tocando enquanto o navio afundava. Esta cena apresenta muitas semelhanças com a situação actual da Humanidade. Enquanto o colapso ambiental se aproxima, vamos fazendo o possível por esquecer essa ameaça.
Comentários
Enviar um comentário