No seu excelente livro sobre a filosofia da natureza humana, intitulado “A Penúltima Bondade, Ensaio sobre a vida humana” (Edições 70, 2023, p. 19), Josep Maria Esquirol escreveu:
“Será que a bondade pode ser explicada da mesma forma que se explica porque é que a água congela ou porque é que a Terra gira tão depressa? Allys cuida de Eustace porque é boa e porque o ama. E é boa porque é boa, e ama-o porque o ama.”
Ela é boa porque o Espírito Universal lhe deu a natureza que tem. Mas, porque as leis do espírito são muito mais complexas do que as leis dos átomos, a bondade e a generosidade são inexplicáveis. Além disso, porque a verdadeira bondade é rara, a realidade humana é a desgraça que os nossos olhos vêem. Por isso Voltaire estava certo quando afirmou: “Vamos deixar o mundo tão idiota e mesquinho como o encontrámos à chegada”.
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